terça-feira, 26 de maio de 2009
Estágio Spervisionado I, ainda em andamento
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Lugar de silêncio é no cemitério.A Escola é lugar de interatividade. Estágio supervisionado I - parte 2
quarta-feira, 13 de maio de 2009
sou única e desprezo toda a unanimidade
EU SOU ÚNICA. E DESPREZO TODA A UNINIMIDADE. Cada pessoa tem sua própria história. Sua formação é única. Suas experiências são únicas. Seus êxitos e fracassos são únicos. Suas necessidades são únicas. Suas aspirações são únicas. Sua visão do mundo e das pessoas são únicas.______________________não gosto de lugares lotados. Não gosto de muita gente. Odeio chegar atrasado nos lugares pq tenho que cumprimentar todo mundo. Boate para mim é tentativa de suicídio. (Porque não um barzinho e uma cervejinha?) Tenho dor na coluna, estômago e cabeça ao ouvir merdas de tendências musicais, tipo funk... Só converso com quem conheço e gosto. Não suporto gente que fala demais e ainda por cima super alto, e que me façam perguntas íntimas. Prefiro ficar em casa lendo, vendo filme do que sair pra baladas bregas e ter que ouvir músicas horríveis. Tenho poucos AMIGOS e não faço questão de ter muitos. As pessoas acham eu sou antipática, chata, brava, mala, fora de moda? Não me importo.Não gosto de Carnaval. Sinto que nasci na época errada. As vezes me sinto sozinha no mundo. E não me importo.___________________________Eu uso o que gosto, o que quero, combino tudo que não combino: Punk com Pink, Paty com Rock e assim por diante ! Sou hippie-punk-paty-executiva, e ´daí?Crie, ouse, use !_______________________Não sigo padrões, não tenho rótulos, não "faço média",não repito comportamentos, não sigo a massa.eu não quero me adaptar.________________________baixe as minhas composições aqui.baixar minhas canções violão/voz:http://s01.tramavirtual.com.br/artista.jsp?id=85218comunidade:http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=58045029
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quinta-feira, 7 de maio de 2009
Ensaio sobre a Origem e a Importância da Música
A música é um fenômeno artístico que acompanha a evolução da humanidade desde a pré-história. Está inserida na evolução dos povos, na história da arte, e não se resume na história da arte da música erudita européia. Este conceito se relaciona com a idéia do surgimento da arte musical na Grécia Antiga, mas é certo que a manifestação musical é ainda bem mais antiga. Estudos indicam o surgimento de instrumentos afináveis durante o período neolítico.
A cronologia do desenvolvimento musical não pode ser definida com precisão, mas na arte rupestre encontrada nas escrituras rupestres estudadas pela arqueologia é notável a idéia de dança e música, e certos grifos parecem significar a existência de instrumentos musicais. Portanto, a música é uma manifestação de evolução intelectual e artística na pré-história. Provavelmente, o homem dessas épocas remotas usava a voz e os instrumentos de percussão de início. E como a religiosidade era baseada em respeito e temor a natureza, o homem copiou primeiramente os sons da natureza, como o trovão e o vento. Da percussão ao sopro.
Na idade antiga, no seio das primeiras civilizações a utilizar a escrita, a música era ligada à natureza, à magia, aos rituais, às festas e até nas guerras. Tinha quase um significado místico. Mas com diferenças em cada região. Seria necessário um estudo mais profundo das manifestações em diferentes regiões habitadas da época em questão.
Da idade antiga em diante, os estilos musicais expanden-se tanto, que torna-se impossível definir a música universal apenas observando-se uma localidade (como a Europa), sendo nessessaria, portanto, uma subdivisão no estudo da história da música por continenetes e nações.
Dentro de um contexto lógico, a música é a arte de fazer sons, a combinação de sons executados dentro de uma cadência, ou seja, de um ritmo. O ritmo é essa combinação se sons simultâneos. De certa forma, a matemática e a música estão ligadas. A música deve obedecer divisões fracionárias, chamadas de compasso.
“É essa característica exata da percepção do som pelo ouvido que faz com que a Música seja uma arte mais baseada em condições fisiológicas do que em psicológicas, isto é, a percepção musical é mais uma questão de sensação (orgânica) do que de razão (ação intelectual). Ou seja, mesmo que quiséssemos recriar a concepção de sons musicais, isso seria impossível, por causa da forma fisiológica como percebemos os sons. (Ratton, Miguel) http://www.musicaeadoracao.com.br/tecnicos/matematica/musica_matematica.html acesso em 15 de setembro de 2007
Em torno de 520 a.c, o filósofo grego Pitágoras, descobriu uma relação matemática entre som e harmonia. Som, forma e número são unificados no conceito de harmonia. Pitágoras construiu uma escala musical baseada em razões simples entre os números inteiros. Como essa escala era de caráter tonal, os pitagóricos associaram o que é harmônico com o que obedece a relações simples entre os números inteiros.
Na época, ainda se acreditava que a Terra era o centro do cosmo. Os planetas eram transportados através dos céus grudados nas esferas celestes. Se as distâncias entre essas esferas obedeciam a certas razões, elas também gerariam música ao girar pelos céus, a música das esferas. Pitágoras e seus sucessores não só estabeleceram a essência matemática da natureza como levaram essa essência além da Terra, unificando o homem com o restante do cosmo por meio da música como veículo de transcendência.
(Folha de SP, 14/12)
Então a Música sobreviveu e evoluiu durante séculos, enaltecendo, alegrando, enriquecendo a vida humana. De certa forma, acredito que a origem da Música seja mesmo divina. Não há arte igual. Mesmo que certos músicos contemporâneos sejam de dar dó, a Música possui um valor em si!
Tornou-se instrumento de expressão romântica, religiosa, política e até sexual (a exemplo do funk no Brasil). Digo no Brasil. Pois o funk de James Brown tem valor diferente da mensagem que o funk da favela transmite em seu contexto social, cheio de erros de português e desafinação. Sinaliza a realidade do povo que berra e não canta, pedindo uma melhora ideológica e educacional de uma geração bem diferente da dos Mutantes e dos festivais na época da Ditadura Militar.
A Música é o meio de se alcançar fins subjetivos, sejam materiais ou espirituais. Se considerarmos apenas o som, tudo é música, até o som das cidades, a música urbana. O que é diferente da Música popular, folclórica e tradicional, que representa muito mais a cultura de um povo, do que sua própria bandeira.
http://www.youtube.com/watch?v=Kcl1Oij7W64
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Estágio Supervisionado I - part I - Escola pedro Nunes de Oliveira
Olá leitores e blogueiros. Estou de volta a ativa no meu blog depois de um tempo de reclusão e luto. Perdi uma pessoa estimada, mas a vida continua. Tenho mil motivos para sorrir. Desde início de março comecei a realização de meu estágio obrigatório para a formação no Curso de Licenciatura em Letras, e muitas coisas legais têm acontecido. Estou trabalhando realmente com duas oitavas séries do ensino fundamental, e de vez em quando, fico com outras turmas em substituição para alguns professores. Eu tenho conhecido muitas crianças e jovens. Estou no meio da educação. Agora realmente me sinto inserida neste universo. Não é fácil hoje os jovens estão muito ávidos por informação rápida e não é qualquer aula que consegue prender a atenção. No estágio da Língua Inglesa tenho usado o violão como recurso, e isso tem sido bem útil. Os alunos gostaram. Tivemos também uma apresentação no dia dia 27 de abril de 2009, na Escola, onde foram entregues mobiliários e livros para a Escola Pedro Nunes, no Município de Pantano Grande/RS. Esta foi uma ocasião em que pude mostrar um pouco do trabalho que tenho desenvolvido com a turma 81, e fomos muito aplaudidos, e também elogiados pela Coordenadora da 6ª CRE, Senhora Gardênia. Foi um sucesso! Essa é a primeira parte de uma grande história.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Amigo é coisa prá se guardar do lado esquerdo de peito.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Quem sou eu hoje.
Sou simplesmente eu. Uma aquariana psicodélica e feliz! E apesar da arrogância, não sou tão segura quanto parece. Sou uma pessoa cheia de anseios, palpitações mentais e confusões intrínsecas. Creio q isso tudo ative minha inteligência. Acredito na música como salvação para a minha alma atordoada, pois sei que Deus me deu o dom da música e me deixa como recado que eu não estou sozinha no universo.E é nisso que eu acredito, em luz, em energia, na força da alma do mundo, no inconsciente coletivo. Sei que tudo está interligado, e que estou atraindo as coisas que eu preciso. Quem sou eu? Um monte de coisas! Uma super-mulher (deixem eu pensar isso, pq eu preciso me autoafirmar). Sou sim uma SUPER-RAQUEL. Ninguém me dá nada, eu conquisto tudo sozinha, busco vencer as demandas da vida. E conquisto mesmo! Vou à luta, corro, ando no sol, estudo madrugadas, espero o q for prá alcançar minhas metas, espro trabalhando... mas venço. Sou mesmo guerreira da LUZ. Faço arte. Amo arte. Como arte. Faço músicas. I’m a LoneStar. Meio emo.tiva. Sou pesquisadora, estudante, professora, aprendiz, cantora, compositora, ouvinte, mutante... sonhadora, concretizadora, um tanto quanto filosófica e convicta em meus ideais. Radical, em muitas circunstâncias. Sei que nasci na época errada. Tento me adaptar. Gosto de coisas bem retrô. Meu ouvido é antigo, minha visão futurista. Sou uma romântica convicta e adoro a jovem guarda. Sou uma jovem idosa! kkk e sou sim muito, muito forte, apesar de fazer drama. Tenho certificado de Maria do Bairro, mas na verdade eu sou uma Joana Dark! E filha de São Jorge. Vivo matando dragões. E olhem... só me aparecem dos grandes! Mas cada um deles eu mato sem piedade. E na verdade, eu sou uma pessoa alien, estranha, diferente, indiferente, meio excluída por opção. E isso me deixa contetente, me sinto bem assim, e gosto de saber que sou única, exclusiva, e é bom saber q a minha força está na diferença. Não tenho a mesma visão comum. E aliás, gente comum me cansa. Odeio modismos, funk carioca, bailão-sertanejo, metal melódico, cópias de Charlie Brown Jr., romantismo barato, promiscuidade, putaria, vulgaridades, consumismo, futilidades, falta de personalidade e autenticidade... tudo isso me faz vomitar. Sou alternativa, isso, isso, eu sou!Prefiro meu mundo. Prefiro ampliar a minha visão de mundo. Prefiro fazer a diferença. Não sou mulher objeto, não quero ser, e não sou nem quero ser a gostosona do pedaço. Perdi a noção da linha tênue entre o bem e o mau, entre a loucura e a razão. Mas não percvo a elegância. Sou uma mulher objetiva que vai deixar uma marca onde passar, marcas de força e sabedoria, e não uma foto erótica com roupas de prostituta de lembrancinha pra homens carentes e sem noção. Sou diferente baby, se não quer aceitar ... Esqueça. Chega de patifarias. Vc tem peitos, bunda, vestimentas pseudogóticas? Vetsinhos curtos? Bem, eu tenho cérebro! Prefiro ser lembrada por outros talentos. Não sou um pedaço de carne. Vc não me encontrará num açougue vestida prá matar.
domingo, 15 de março de 2009
On the Road
A vida só é boa para quem tem histórias prá contar. Queria saber descrever tdo que os meus olhos veem, e a suavidade da linguagem do vento.
Como dizia o Renato Russo: "Nada mais vai me ferir, é que ja me acostumei com a estrada errada que eu segui.Com minha própria lei, tenho o que ficou e tenho sorte até demais como eu sei que tens também." Mas nunca a estrada é totalmente errada, sempre tem uma saída. A estrada são os dias. Os dias que passam. As horas que voam. E sempre lembrando os percalços do caminho como ensinamento, com nostalgia, com fé que um dia chego lá. Onde? Na estrada denovo. Este é o lugar. Melhor do que a chagada é a estrada. Nunca me importo com a distância, com o tempo, e sim em ter perseverança. Falo um paralelo entre andar e viver. São coisas muito parecidas. Sou andarilha, hippie, cigana... vou a pé, vou de bike. Me sinto indie dentro de um ônibus, e presto atenção nos detalhes da estrada. Mesmo que ainda não tenho a máquina, tenho a rota. Os erros são, no mínimo, um sinal de que estamos saindo da estrada principal e experimentando outros caminhos. Nas asas do destino buscarei um novo horizonte para recomeçar minha estrada. De ônibus, de trem, de carona... tanto faz: viver é bom nas curvas da estrada, e estrada sem curvas dá sono.
quarta-feira, 11 de março de 2009
As flores
segunda-feira, 9 de março de 2009
9º Carbomoto. (Liberdade é pouco, o que desejo não tem nome)
Eu odeio Carnaval, e daí? Não é só eu. Muita gente não gosta dessa candonga. Meu negócio é rock'n'roll, e o Carbomoto todos os anos é uma espécie do que equivale o Carnaval prá eles. Não sou motociclista, but I live on the road.. E certas coisas independem do material. Estão na alma... e minha alma atrai certas coisas, meu gosto alcança certos níveis, minha loucura do bem me faz flutuar sem precisar sair do lugar (já viajei1). Bem, voltando ao meu Carnaval... Meu Carnaval foi regado de cerveja, gente legal, rock'n'roll... e tudo que é bom. Não há como descrever em palavras certas coisas que a gente sente e vive. Mas foram 2 dias de tudo de bom. Eu tive a companhia da minha amiga Fran, que foi surpreendentemente muito livre e desprendida. Tive a companhia de pessoas que são importantes prá mim, mas não quero expô-las (viajei2, acho q ninguém lê meu blog), rsrsr. E conheci gente legal, ouvi boa música. Durmi numa barraca com um "guarda indígena psicodélico" maluco no lado de fora, o dono da barrca, q passou a noite procurando a sua moto, e quando a encontrou, perdeu suas botas...Durmimos uns quantos na mesma barraca solidária, que embora sem colchão, nos acolheu na hora em que o sono necessário para o reabastecimento da energia desprendida em meio a cervejas, caminhadas prá lá e prá cá, e outras cositas más. Noite virada, me sentindo um zumbi, nem sabia direito o que fazer: se ir embora ou ficar. Mas o Sol queimando na cara me segurou tanto que perdi a noção do tempo. No entanto, perdi o ônibus, a hora, e a noção de tudo, extasiada ouvindo boa música e curtindo entre amigos. O mais legal de tudo foi a sensação de liberdade, de desapego, estar livre e me sentindo em comigo mesma. Me lembro das muitas cantadas que ouvi, os muito foras que eu dei, que me serviram de alimento a minha tão oscilante autoestima (auto de próprio, não de ALtura). Na verdade, eu faço escolhas e as sigo, por mais impossíveis e delirantes que possam parecer. Afinal, liberdade não é fazer o que se quer, e sim querer o que se faz. E nisso tenho convicções. Enfim o Carbomoto novamente mais um ano me fez me sentir livre de muitas coisas: livre da rotina, livre do óbvio, livre de tabus, livre dessa cidade nanica e careta que moro, livre de funk, de pagode, que essas pessoas me fazem ouvir na marra com seus carros idiotas poluindo o ar.... o por falar em ar, A liberdade é o oxigênio da alma, e cada vez que sinto, ouço, vejo e beijo o que eu gosto, é como se meu ar se renovasse. ______________________________Com certeza, Carbomoto 2010.
sexta-feira, 6 de março de 2009
COISAS QUE EU GOSTO, COISAS QUE NÃO GOSTO
Gosto do gosto do teu gosto. Gosto do cheiro da manhã.
Gosto do gosto do beijo. Gosto da cor dos teus olhos.
Gosto de gostar de alguém mesmo longe.
Gosto do cheiro que eu lembro.
Gosto da fumaça do meu cigarro de mato.
Gosto do cheiro do meu cabelo molhado.
Gosto do gosto que eu sinto com o cheiro da chuva molhando a terra.
Gosto do cheiro de óleo. Gosto do incenso. Gosto de ver a luz.
Gosto do gosto da vida.
Gosto do som da minha voz. Gosto do resto que eu faço.
Gosto do som da risada.
Gosto dos pés descalços.
Gosto de lembrar.
Não gosto do tempo perdido. Não gosto de ser anulada. Não gosto de estar escondida. Não gosto de esperar por muito tempo. Não gosto de sofrer por muito tempo.
Não gosto de ver certas coisas. Não gosto de saber algumas coisas.
Não gosto de não ser o teu amor.
Não gosto de sofrer.
quarta-feira, 4 de março de 2009
Quem sou eu?Alguém que gosta de violão, de bar e de blues. Só mais uma mulher do bem se sentindo mal. Por isso transfiro os sentimentos mais puros aos versos,E às melodias que insistem em povoar minha alma.Quem sou eu?Personagem de mim mesma. Um disfarce. Um contorno.Prá sociedade sou estudante, professora, irmã, mãe, amiga, executiva, legislativa, cozinheira, pesquisadora, cantora, escritora, bruxa, cartomante, cigana, apaixonada por rock e blues.Quem sou? Será que sou ou ainda serei? Será que sou ou estou apenas sendo agora?Quem sou além de uma transição espiritual em autoconflito?To cansada de dizer quem eu sou, se quem sabe não admite! ,Não vejo a necessidade de dizer quem eu sou, pois isso aqui não é um atestado de identidade. É muito fácil fazer propaganda enganosa e me auto-afirmar por meio de caracteres. Mas a vivência e a as minhas atitudes que denotam o verdadeiro perfil do meu ser. Por isso vou indo sem pressa nesse caminho comprido que é a vida, esperando o inesperado, tentando alcançar o impossível, buscando o fortalecimento, manter a minha própria identidade, e tentando não me sentir molestada por essa sociedade suja e esquisita. Não quero forçar ninguém a me amar. Não quero forçar o que tem que ser expontâneo.Quero só sossego e viver com dignidade. Quero pelo menos poder lembrar e saber que é possível me sentir completa...Meus mais profundos sentimentos, lembranças e anseios estão guardados nos confins da minha mente colorida. E deixo que os Deuses escolham o que seja melhor para a minha vida.Eu canto o que eu sou. Canto tristezas com alegria, e alegria com tristezas. Que coração pode ser mais sincero que um coração bruxo?
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
O BARROCO LUSITANO
A estilística do período Barroco, de certa forma, foi antecipada por Camões, que em sua arte apresentou características do Barroco, abalado pelo pessimismo, pela expressão de dilemas insolúveis, pelo jogo dos contrários, pelos paradoxos, engenhosidade e teatralidade da linguagem.
O Barroco Lusitano desenvolveu-se em um período especial, época em que Portugal passava por momentos de pessimismo, fato que tornou a literatura barroca diferente do brilhantismo do Barroco Espanhol.
A origem da palavra barroco remete a vários sentidos: forma de raciocínio onde, de duas premissas iniciais se infere uma conclusão; pérola defeituosa, onde há formação irregular; terreno desigual e assimétrico.
A estética barroca apresenta um jogo de idéias, de rebuscamento, requinte; assimetria, caracterizado pelos estilos Cultismo e Conceptismo. No Cultismo (também conhecido como Gongorismo devido à influência do poeta espanhol Luís de Gongora), a linguagem é extravagante e requintada. No Conceptismo, o jogo de idéias remete ao raciocínio lógico com retórica primorosa. Ainda deve-se destacar que a arquitetura do estilo barroco também é muito particular e deixou legados até mesmo no Brasil, com construções amplas, exageradas, e igrejas imponentes.
O Barroco traduzia a oposição entre a burguesia - classe social que surgia com valores diferentes - e o poder real e da nobreza; as tentativas de se unir o homem e o divino, a era medieval em luta com a era Renascentista.
Um dos nomes luso-brasileiro mais destacados foi o do padre Antonio Vieira com o seu Sermão da Sexagésima, no qual repreende os pregadores de sua época por usarem o interesse dos homens ao invés da vontade de Deus nas pregações.
Também durante o período barroco as mulheres expressaram-se na Literatura, através de cartas escritas por uma freira, conhecida como Mariana Alcoforada, e por Matildes Demetrio dos Santos em “Cartas Portuguesas: a trama do amor barroco”.
Segundo Nelly Cecília Paiva Barreto da Rocha (1996): “A impressão mais genérica suscitada pelas Cartas em relação ao seu tempo, à sociedade portuguesa e européia, às circunstâncias de sua existência, é um misto de indignação e de revolta. Nas Cartas têm-se um espelho da problemática feminina, tanto que é possível através das Cartas analisar a situação da mulher enquanto ser vocacionado não para o hábito e a solidão, mas para o amor e a literatura.”
No Brasil o Barroco iniciou-se a partir do ciclo do ouro, e foi a primeira escola artística que conseguiu criar expressões tipicamente brasileiras, um fato muito importante para o começo de um sentimento nacionalista.
Referências:
SILVEIRA, Francisco Maciel. Literatura Barroca – Literatura Portuguesa. São Paulo: Global, 1986.
BESSA, Pedro Pires (org.). Riqueza cultural ibero-americana. Belo Horizonte, FAPEMIG; Divinópolis, UEMG –MG, 1996.
[http://www.portrasdasletras.com.br/pdtl2/sub.php?op=literatura/docs/barrocoportugues], acesso em 12/01/2009
[http://www.starnews 2001.com.br/ literatura Barroca] , 12/01/2009
[http://www.jomar.pro.br/portal/modules/smartsection/item.php?itemid=122], 15/01/2009
sábado, 31 de janeiro de 2009
Meu dia! 30 de janeiro de 1982. 30 de janeiro de 2009. Todos os meus dias
Mais uma ano se passa. E vejo que apesar de todos os percalços do caminho, cada obstáculo derrubado fica perdido no tempo, e venço cada dia, cada ano. Não sou ainda aquela mulher bem sucedida e rica que quero ser, mas estou a caminho, e tenho outras riquezas que dinheiro nenhum compra. Mues filhos, Arthur e Liriel, meus pais, meus amigos, meus irmãos, ... meus sonhos, e meu cérebro e conhecimento. Muitas mulheres almejam, bunda, silicone, sexo erótico, teatro amoroso, homens ricos para pagarem seus luxos... e assim vai. Outras desejam a fama, o glamour e roupas demais, perfumes demais, salões de beleza. Eu desejo outras coisas diferentes e não me enquadro na classificação comum. Desejo sim, amor, sexo, dinheiro... mas desejo muito mais conhecimento, realizações, fazer arte, ter um cérebro brilhante, falar outros idiomas, ter muitos diplomas... e hei de cnseguir! Desejo paz e grana prá dar uma banda no espaço em um ônibus espacial. Grana prá ajudar pessoas que eu sei q posso ajudar.Grana prá conhecer muitas cidades e países. Grana prá pagar minhas dívidas. Grana prá ter segurança. E essa sou eu. Uma pessoa que sonha, mas que tabém reaiza. Tenho só coisas a agradecer aos céus e peço sáude prá minha família e a mim. Sou essa aquariana que hoje faz 27 anos e ainda não desistiu da vida. E logo sei que vou realizar e vencer. Esse é o meu segredo. NUnca desistir,por pior que seja minha situação no Serasa! Um dia eu saio de lá!!!! Enfim, feliz aniversário para mim.
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Eu penso e critico, pois tenho cérebro!
Aqui eu posso escrever e desabafar, pois às vezes é melhor escrever do que falar. Vivo em um lugar perdido no mapa, onde a maioria das pessoas precisam evoluir. Um lugar onde a cultura não é prioridade, e onde as pessoas são mesquinhas e fofoqueiras. Sobrevivo em um lugar onde a maioria se preocupa demais com a vida dos outros, e as mentes são uito pequenas. Aqui é o meu espaço. E eu espero aqui ter liberdade para me expressar.

